quarta-feira, 21 de novembro de 2012


Vocalista da banda U2 agradece o papel da Igreja Católica



O músico irlandês Bono, vocalista da banda U2, esteve no Vaticano para agradecer o papel da Igreja Católica na campanha pela redução da dívida dos países pobres (Drop the Debt). O artista e ativista encontrou-se na sexta-feira com o Cardeal Turkson, Presidente do Pontifício Conselho da Justiça e da Paz. 

“A Igreja esteve na linha da frente deste movimento e isso deve ser largamente reconhecido, esteve na vanguarda de um movimento que é também inter-religioso e interdisciplinar”, referiu Bono à Rádio Vaticano. O cantor diz que agora é necessário “comunicar os resultados obtidos” e estudar a melhor forma de o fazer. O vocalista do U2 recordou, por outro lado, a visita que realizou anteriormente ao Vaticano, em 1999, revelando que ainda usa ao peito a cruz de prata que lhe foi então oferecida pelo Papa João Paulo II (1920-2005) e mostrando vontade de se encontrar com Bento XVI.



Por:
Rádio Vaticano


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sábado, 10 de novembro de 2012


O protagonismo da juventude no Ano da Fé

Estamos vivenciando com toda a Igreja a celebração do Ano da Fé convocado pelo Santo Padre Bento XVI, cuja vivência se estenderá até o mês de novembro de 2013. O objetivo da convocação de todo um ano de celebrações dedicado a esse tema tem por finalidade inserir a temática da Fé numa perspectiva de redescoberta do valor que ela possui, para assim contextualizar a importância da comemoração dos dois grandes acontecimentos celebrados pela Igreja nos últimos anos: o 50º aniversário da abertura do Concílio Vaticano II (1962-1965) e o 20º aniversário da promulgação do Catecismo da Igreja Católica.

O Concílio Vaticano II, como sabemos, foi uma sábia e necessária contextualização da Igreja em sua missão de “anunciar a Boa-Nova a todas as nações” (cf. Mc 16,15). Tratou-se de um aggiornamento, no dizer do Beato João XXIII, que promoveu na Igreja uma atualização de seu papel na sociedade, renovando sua pastoral no intuito de realizar melhor sua missão profética no mundo. O Catecismo da Igreja Católica, por sua vez, seguindo os passos do Concílio no tocante à explicitação clara e objetiva do conteúdo do Depósito da Fé, procurou também expor a perene Doutrina Católica, atualizando a linguagem por meio da qual ela é exposta e enfatizando sua essência, bem como iluminando e transmitindo o conteúdo da Fé Cristã frente às questões da atualidade. Deste modo, tanto o Concílio Vaticano II quanto o Catecismo da Igreja Católica tiveram um primordial objetivo: sublinhar a essência da Fé Cristã para melhor testemunhá-la na sociedade contemporânea. O anúncio da salvação em Cristo constitui a essência da Igreja e é por meio dele que ela realiza sua missão de santificar a humanidade.

Será muito importante que aprofundemos o conhecimento de nossa fé tomando em nossas mãos o youcat, versão jovem do catecismo. Tanto poderia ser estudado na sequência em que foi impresso como através dos temas que as (arqui)dioceses sugerem para cada mês. A juventude é chamada a dar as razões de sua fé. Porém essa fé deve ser vivida intensamente, e com alegria.
Atualmente, percebemos com muita clareza que a nossa sociedade encontra-se gravemente transformada; vivemos em meio a uma mudança radical de conduta, que é fruto da inversão dos valores fundamentais do ser humano e da indiferença à religiosidade, diante da qual a Igreja é novamente chamada a manifestar a resposta cristã diante dos desafios que parecem estabelecer um “divórcio” entre a Fé e a sociedade moderna. 

Entretanto, ainda que em meio a este ambiente de transformações, “não podemos esquecer que, no nosso contexto cultural, há muitas pessoas que, embora não reconhecendo em si mesmas o dom da Fé, todavia vivem uma busca do sentido último e da verdade definitiva acerca da sua existência e do mundo” (Porta Fidei, n. 10). Dentre estas pessoas, sem dúvida a juventude vive intensamente essa busca. Bombardeada pelas ideologias que a sociedade contemporânea difunde e nas quais fundamenta seus valores, a juventude vive essa busca da verdade e do sentido último acerca de si mesmo e do mundo, e em cada jovem ressoa a necessidade de conhecer a si mesmo e de transcender à descoberta do absoluto. Apesar das revoluções e transformações das últimas décadas, tais como a globalização, os progressos sempre crescentes dos meios de comunicação, a liberdade de expressão, e tantas outras mudanças no contexto cultural, permanece sempre viva na juventude a busca pelo que está além de tudo isso, pelo que a preenche de maneira completa, por aquilo que lhe permite vivenciar o absoluto. Aliás, essa busca é de todo o ser humano.

Nesta busca da juventude imersa numa sociedade regida por valores tão contraditórios, aos quais ela termina às vezes por aderir levada pela corrente do relativismo exacerbado, abre-se como outrora aos gentios a porta da Fé (cf. At 14,27), que introduz na vida de comunhão com Deus e permite a entrada na sua Igreja (cf. Porta Fidei, n.1). Uma vez adentrando por essa porta da fé, o jovem descobre a maravilha deste dom sobrenatural que ela é e inicia a vivência dos frutos de renovação interior que o mesmo dom da fé origina.

O primeiro fruto, certamente, é a resposta para as indagações sobre o sentido último e sobre a verdade definitiva acerca da sua existência e do mundo. Em Deus, que é a Verdade, contemplamos a verdade acerca de todas as coisas, pois Ele nos revela a verdade sobre nós mesmos em Cristo Jesus, dando-nos a compreender aquilo que não nos é acessível apenas pela razão. Esta descoberta, em se tratando da juventude, promove um resultado magnífico: o jovem, uma vez pleno do entusiasmo que a própria juventude lhe assegura, ao descobrir a verdade que é Deus, revelada plenamente em Cristo, não a toma apenas para si mesmo, mas vê-se impelido a transmiti-la aos demais jovens e assim a todos que vivem à sua volta. Essa é a experiência dos primeiros cristãos, que uma vez abraçando a Fé, descobriram que Deus é a verdade de todas as coisas e que n’Ele está a resposta para todas as nossas indagações.

Essa experiência de Deus, que leva o jovem a irradiá-la aos demais, é precisamente o segundo fruto que podemos colher ao adentrar a porta da Fé. Ela constitui a finalidade do Ano da Fé, ou seja, o testemunho. Mais do que sempre, testemunhar digna e verdadeiramente a Fé Cristã é uma necessidade dos últimos tempos, pois a nossa juventude tem sede de inovações, e esta sede também é sentida no âmbito da Fé. Disso surge a pergunta que certamente ecoa no coração dos pastores da Igreja, que ecoou nesse Sínodo dos Bispos sobre a Nova Evangelização que acabamos de celebrar, e que ecoará durante este Ano da Fé: como tornar a Fé uma experiência atrativa para aqueles jovens que ainda não puderam adentrar pela porta da Fé e assim conhecer a Verdade?

O Cristianismo é uma experiência pessoal com Cristo, que se comunica conosco e nos leva naturalmente a comunicar esta experiência, ou seja, a testemunhar a maravilha desse encontro pessoal. Trata-se de transparecer a maravilhosa aventura de crer, de evidenciar, por meio das várias circunstâncias da vida, que Cristo nada nos tira, antes nos doa tudo, e que por isso não é preciso temer a experiência com Ele.

Desta maneira, jovens, Cristo chama cada um de vocês a testemunhá-Lo de modo autêntico, sincero e fiel. Certamente há quem se pergunte como fazê-lo; muitas, pois, são as formas. Em primeiro lugar, na vivência do Ano da Fé, a juventude é chamada a resgatar o valor da família. Atualmente, a vida acadêmica, o engajamento no mercado de trabalho e as demais circunstâncias da vida de nossa juventude terminam por fazer com que tempo algum seja dedicado a estar em família, ao diálogo com os familiares. A família, conforme nos afirmou o Papa Paulo VI, é a “Igreja do Lar”. Dessa maneira, é preciso que a nossa juventude seja a protagonista de um resgate da família, pois vivê-la e manifestar assim sua essência e sua importância é um concreto testemunho cristão.

Não de menor importância é o testemunho da juventude no meio acadêmico e profissional e, por isso, os jovens são chamados a manifestar na escola e na universidade que a Fé Cristã não a tolhe, antes a motiva, pois a investigação acadêmica também é um meio de se chegar à verdade das coisas, e que a alegria de servir a Cristo e viver em comunhão com Ele nos leva a descobrir que os caminhos da ciência em busca do conhecimento têm seu valor, pois são formas de se chegar à Verdade na qual tudo possui razão de existir. De igual maneira, a honestidade e a dedicação próprias de um bom profissional também são um testemunho cristão, uma vez que ao modelo de Cristo, que dignamente desenvolveu uma vida profissional como operário, o cristão é chamado a construir uma sociedade por meio de uma vida profissional digna e autêntica.

Na simplicidade desses testemunhos de autêntica vida cristã, a mensagem de Cristo será evidenciada naturalmente a todos quantos d’Ele necessitam, e assim, a Fé será irradiada não somente como uma experiência meramente pessoal e individual, mas como uma ligação entre o ser humano e Deus, que estabelece uma fraternidade entre todos que por ela se deixam abraçar, renovando e dando sentido pleno à existência e respondendo às indagações mais profundas do íntimo de cada homem e de cada mulher. O protagonismo da juventude nesse testemunho ganha especial relevo à medida que os jovens são a esperança do amanhã e, por isso, uma vez deixados abraçar pela experiência do encontro pessoal com Cristo, irradiam a profundidade dessa experiência, estabelecendo assim uma fraternidade que, centrada no próprio Cristo, constrói uma sociedade transformada pela ação salvífica do Verbo de Deus, o próprio Cristo Jesus.

Em suma, neste Ano da Fé, todos somos chamados a testemunhar de maneira objetiva a Fé Cristã. Todavia, a juventude torna-se a protagonista deste testemunho à medida que nela estão centradas as expectativas acerca do amanhã. Por isso, que cada jovem viva intensamente sua vida cristã e fundamente-a por meio de uma sólida vida espiritual. Deste modo, é imprescindível que a juventude creia firmemente na Santíssima Eucaristia como fonte e ápice da vida cristã, e manifeste essa fé por meio da fiel e ativa participação nas missas dominicais. Que a juventude se reconheça sempre necessitada da misericórdia de Deus e por isso não hesite em reconhecer e recorrer ao Sacramento da Confissão sempre que necessário. E que, sobretudo, manifeste por meio da vida de oração a beleza e a alegria do encontro pessoal com Cristo, do diálogo entre Deus e nós, seus filhos. Assim, quando celebrarmos os grandes momentos deste Ano da Fé, dentre os quais a Jornada Mundial da Juventude Rio 2013, a Fé Cristã seja testemunhada tão eficazmente nas grandes proporções desse evento quanto o deve ser nas circunstâncias do dia-a-dia.

Nesta perspectiva, tenhamos todos a consciência, sobretudo os jovens, de que somente na amizade com Cristo se abrem de par em par as portas da vida, somente nesta amizade se abrem realmente as grandes potencialidades da condição humana, somente nesta amizade experimentamos o que é belo e o que liberta. Por isso, que a juventude não tenha medo de Cristo! Ele não tira nada, Ele dá tudo. Quem se doa por Ele, recebe cem vezes mais. 

Que a juventude abra as portas a Cristo, assuma o protagonismo que o Ano da Fé lhe confia e encontre a vida verdadeira e a felicidade sem fim!


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por Dom Orani João Tempesta, O. Cist., Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ 

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Preparação para a JMJ Rio2013 intensifica pedidos do YouCat


Como resposta aos pedidos de algumas Dioceses da América Latina, a fundação "Ajuda à Igreja que Sofre" (AIS) enviará 50 mil cópias do Youcat em língua espanhola. 


Anteriormente, a AIS enviou 500 mil YouCat para o Brasil e cerca de 12.500 para os países de língua espanhola, além da impressão e oferta de 700 mil livros para a JMJ Madri 2011 e outros 50 mil livros em árabe que foram oferecidos pelo Santo Padre na sua visita ao Líbano.

De acordo com o representante da América Latina na sede da AIS, Rafael D'Aqui, milhares de jovens sul-americanos estão entusiasmados com a realização da Jornada Mundial da Juventude Rio2013, o que tem aumentado o desejo de formação e preparação para o encontro com o Papa.

A importância do YouCat na evangelização e formação dos Jovens tem sido evidenciada por muitas personalidades da Igreja Católica, tendo inclusive sido citado no último Sínodo dos Bispos como um importante instrumento para a Nova Evangelização, assim como as Jornadas Mundiais da Juventude.




Por:
Rádio Vaticano

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sábado, 3 de novembro de 2012




Angelus: Somente a fé na vida eterna nos faz amar o presente

Bento XVI rezou esta quinta-feira a oração do Angelus, na Praça S. Pedro, na Solenidade de Todos os Santos, celebrada em 1º de novembro no Vaticano e em outros países. No Brasil, esta festa será celebrada no próximo domingo.

Nas palavras que antecederam a oração mariana, Bento XVI falou do significado desta festa, ou seja, ela nos faz refletir sobre o dúplice horizonte da humanidade, que expressamos simbolicamente com as palavras “terra” e “céu”: a terra representa o caminho histórico; o céu, a eternidade, a plenitude da vida em Deus.

E assim esta festa nos faz pensar na Igreja e na sua dúplice dimensão: a Igreja em caminho no tempo e aquela que a Jerusalém celeste. Estas duas dimensões estão unidas pela realidade da «comunhão dos santos»: uma realidade que começa aqui embaixo sobre a terra e alcança sua realização do céu.

Os Santos viveram intensamente esta dinâmica. Em cada um deles, de modo muito pessoal, Cristo se fez presente, graças ao seu Espírito que atua mediante a Palavra e os Sacramentos. De fato, o estar unidos a Cristo, na Igreja, não anula a personalidade, mas a abre, a transforma com a força do amor, lhe confere já aqui na terra uma dimensão eterna.

Mas essa inserção em Cristo, explicou o Pontífice, nos abre também à comunhão com todos os outros membros do seu Corpo místico que é a Igreja, uma comunhão que é perfeita no «Céu», onde não há qualquer isolamento, qualquer concorrência ou separação.

Na festa de hoje, nós saboreamos com antecedência a beleza desta vida de total abertura ao olhar de amor de Deus e dos irmãos, no qual temos a certeza de alcançar Deus no outro e o outro em Deus.

Com esta fé repleta de esperança, nós veneramos os santos, e nos preparamos a comemorar amanhã o dia de finados. Nos santos vemos a vitória do amor sobre o egoísmo e sobre a morte: vemos que seguir Jesus leva à vida, à vida eterna, e dá sentido ao presente, a cada instante que passa, porque o enche de amor, de esperança.

“Somente a fé na vida eterna nos faz amar realmente a história e o presente, mas sem apegos, na liberdade do peregrino, que ama a terra porque tem o coração no Céu. Que Nossa Senhora nos obtenha a graça de crer fortemente na vida eterna e de nos sentir em comunhão verdadeira com os nossos queridos defuntos”, concluiu o Papa.


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por
Rádio Vaticano



Igreja faz memória dos fiéis defuntos e celebra a esperança na vida eterna


Neste dia 2 de novembro celebra-se o Dia de Finados, momento de fazer memória aos parentes e amigos já falecidos, em uma manifestação pública de afeto. Para os cristãos, este é também o momento de olhar para o futuro e ter o conforto de saber que o destino está em Deus e que a morte nada mais é do que o nascimento para a vida eterna.

O Salvador ilumina o mistério da dor, quer pessoal, quer social. Cristo ensina a olhar a morte além da angústia e do medo. Ele venceu o lado angustiante da morte, através da sua Ressurreição. E, através da Ressurreição, foi possível abrir a porta da esperança para a eternidade. Cristo transformou a morte, que anteriormente era vista como um túnel escuro e sem saída, em uma passagem luminosa, um caminho para a Páscoa de cada um.

Na Epístola aos Tessalonicenses, São Paulo afirma: “Não queremos, irmãos, que ignoreis coisa alguma a respeito dos mortos, para que não vos entristeçais como os outros homens que não têm esperança. Se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim precisamos crer também que Deus levará, por Jesus e com Jesus, os que morreram.” “Consolai-vos, portanto, uns aos outros com estas palavras” (cf. I Tessalonicenses, 4,13 a 15 e 18).

Desta forma, é necessário perceber que, em Cristo, a morte pode ser enfrentada e vencida. Segundo o Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro Dom Nelson Francelino, em artigo publicado em ocasião do dia de finados de 2011, apesar de ser uma experiência dolorosa, viver em comunhão com o Senhor permite que a morte final tome um significado novo: “Certamente a morte continua dolorosa, ela nos desrespeita; mas, se no dia a dia aprendermos a viver unidos a Cristo e a vivenciar as pequenas mortes de cada momento em comunhão com Senhor que venceu a morte, a morte final será um ‘adormecer em Cristo’”, afirmou.

Por isso, mais que uma ocasião para lembrar-se dos irmãos falecidos, o dia de Finados é sempre uma oportunidade para alargar o conceito de vida, reforçando a esperança de um dia estar diante do Pai. A Igreja Católica também se faz presente nos cemitérios através de seus presbíteros, diáconos permanentes, agentes da Pastoral das Exéquias e leigos consagrados, celebrando missas, realizando ações pastorais e oferecendo assistência às famílias de pessoas falecidas. Na Arquidiocese do Rio de Janeiro, são mais de mil Ministros da Consolação e Esperança que trabalham nos 19 cemitérios da cidade levando esperança e consolação àqueles que perderam seus entes queridos.

Em seu artigo intitulado “Comunhão dos Santos” – publicado no Portal da Arquidiocese em 2010 –, o Arcebispo da Arquidiocese do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, lembrou que no dia de Finados a Igreja quer celebrar a vida.

“Em toda a liturgia do Dia de Finados, a Igreja quer, portanto, celebrar a vida. Lembramos a derrota do último inimigo (1Cor 15, 26). Viveremos no amor incomparável, no amor sem egoísmo, onde acontecerá a verdadeira partilha numa comunidade sem fronteiras e barreiras humanas, que tanto insistimos em levantar nesse nosso mundo. Nossa oração deve ser, sim, de agradecimento pela vida que nossos irmãos e irmãs têm agora em abundância.”


Por:
CNBB


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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

São Judas Tadeu, Apóstolo e Mártir


São Judas Tadeu, nasceu em Caná da Galiléia, Palestina, filho de Alfeu (ou Cleofas) e Maria Cleofas.
Seu pai, Alfeu, era irmão de São José e sua mãe prima-irmã de Maria Santíssima. Portanto, São Judas Tadeu era primo-irmão de Jesus, tanto pela parte do pai como da mãe. Alfeu (Cleofas) era um dos discípulos a quem Jesus apareceu no caminho de Emaús, no dia da ressurreição. Maria Cleofas, era uma das piedosas mulheres que tinham seguido a Jesus desde a Galiléia e que permaneceram ao pé da cruz, no Calvário, junto com Maria Santíssima.
São Judas Tadeu tinha quatro irmãos: Tiago, José, Simão e Maria Salomé. Um deles, Tiago, também foi chamado por Jesus para ser apóstolo. O relacionamento da família de São Judas Tadeu com o próprio Nosso Senhor Jesus Cristo, pelo que se consegue perceber nas Sagradas Escrituras é o seguinte:
Dos irmãos dele, Tiago foi um dos doze apóstolos e tornou-se o primeiro bispo de Jerusalém. De José, sabe-se que era conhecido como o Justo. Simão, outro irmão de São Judas foi o segundo bispo de Jerusalém, sucessor de Tiago.
Maria Salomé, sua única irmã, era mãe dos apóstolos São Tiago Maior e São João Evangelista. Ele era chamado de Tiago Menor para diferenciar de outro apóstolo, São Tiago, que, por ser mais velho, era chamado de Maior.
É de se supor que houve muita convivência de São Judas Tadeu com seu primo Jesus e seus tios, Maria e José. Foi certamente essa fraterna convivência, além do parentesco muito próximo, que levou São Marcos (Mc 6,3) a citar São Judas Tadeu e seus irmãos como sendo os "irmãos" de Jesus.
Citações na Bíblia
A Bíblia trata pouco de São Judas Tadeu. Ela aponta, no entanto, um fato muito importante: ele foi escolhido a dedo, por Jesus, para ser um dos apóstolos. Quando os evangelhos nomeiam os doze discípulos escolhidos, sempre aparecem os nomes Judas ou Tadeu na relação dos apóstolos.
O nome de Judas aparece também nos Atos dos Apóstolos (At 1,13). Além dessas citações, seu sobrinho São João Evangelista (Jo 14,22) o nomeia entre os participantes do colégio apostólico que estavam no episódio da Santa Ceia, na quinta-feira santa.
Foi nesta oportunidade que, quando Jesus confidenciava aos apóstolos as maravilhas do amor do Pai e lhes garantia especial manifestação de si próprio, que São Judas Tadeu não se conteve e perguntou: "Mestre, por que razão hás de manifestar-te só a nós e não ao mundo?" E foi, então, que Jesus lhe respondeu afirmando que haveria manifestações d'Ele a todos os que guardassem sua palavra e permanecessem fiéis a seu amor.
Nesse fato da Última Ceia, São Judas Tadeu demonstra sua generosa compaixão para com todos os homens.
A vida de São Judas Tadeu
Depois que os Apóstolos receberam o Espírito Santo, no Cenáculo em Jerusalém, a Igreja de Deus expandiu-se: iniciou-se a evangelização dos povos. São Judas Tadeu iniciou sua pregação na Galiléia. Depois viajou para a Samaria e outras populações judaicas.  Ele tomou parte do primeiro Concílio de Jerusalém que foi realizado no Ano 50.
Mais tarde evangelizou a Síria, a Armênia e a Mesopotâmia (atual Irã), onde ganhou a companhia de outro apóstolo, Simão, o "zelote", que já evangelizava o Egito. A pregação e o testemunho de São Judas Tadeu, foi realizada de modo enérgico e vigoroso. Ele atraiu e cativou os pagãos e povos de outras religiões que, então, se converteram em grande número ao cristianismo.
Sua adesão a Nosso Senhor Jesus Cristo era completa e incondicional. Disso ele deu testemunho com a doação da própria vida. Este glorioso Apóstolo de Jesus dedicou sua vida à evangelização. Foi incansável nesta tarefa, pregando o evangelho e convertendo


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por
GaudiumPress

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domingo, 28 de outubro de 2012

sábado, 27 de outubro de 2012


Hoje no Tereza Eventos às 19h30min o Swingão Santo do ShalomGod. A Alegria que nunca passa.
Venha curtir esta festa!



Você não pode perder essa oportunidade! Deus quer se revelar a ti. 
Venha para o Tereza Eventos hoje, e experimente a felicidade que nunca acaba.
Apartir das 17h.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012


Bento XI abre o Ano da Fé: "Redescobrir a alegria de crer!"


Exatamente cinquenta anos depois da abertura do Concílio Vaticano II, o Papa celebrou na manhã desta quinta-feira, 11, a abertura do Ano da Fé, por ele convocado com o objetivo da Nova Evangelização e com o olhar dirigido ao futuro e ao novo legado do Concílio.


Bento XVI presidu a Missa com um total de 400 concelebrantes: 80 cardeais, 14 padres conciliares, 8 patriarcas de Igrejas orientais, 191 arcebispos e bispos sinodais e 104 Presidentes de Conferências Episcopais de todo o mundo. Estavam também presentes na Praça São Pedro Bartolomeu I, Patriarca Ecumênico de Constantinopla, e o Primaz da Comunhão Anglicana, Rowan Williams.

O Papa iniciou sua homilia explicando que a celebração desta manhã foi enriquecida com alguns sinais específicos: a procissão inicial, recordando a memorável entrada solene dos padres conciliares nesta Basílica; a entronização do Evangeliário, cópia do utilizado durante o Concílio; e a entrega, no final da celebração, das sete mensagens finais do Concílio e do Catecismo da Igreja Católica.

Bento XVI disse que o Ano da fé tem uma relação coerente com todo o caminho da Igreja ao longo dos últimos 50 anos: desde o Concílio, passando pelo Magistério do Servo de Deus Paulo VI, que proclamou um "Ano da Fé", em 1967, até chegar ao o Grande Jubileu do ano 2000, com o qual o Bem-Aventurado João Paulo II propôs novamente a toda a humanidade Jesus Cristo como único Salvador, ontem, hoje e sempre.

Lembrando aquele dia, Bento XVI evocou o Bem-Aventurado João XXIII no Discurso de Abertura do Concílio Vaticano II, quando apresentou sua finalidade principal: “que o depósito sagrado da doutrina cristã fosse guardado e ensinado de forma mais eficaz”. Papa Ratzinger revelou aos presentes o que experimentou: “uma tensão emocionante em relação à tarefa de fazer resplandecer a verdade e a beleza da fé no nosso tempo, sem sacrificá-la frente às exigências do presente, nem mantê-la presa ao passado”.

Para o Papa, o mais importante, especialmente numa ocasião tão significativa como a atual, é reavivar na Igreja “aquela mesma tensão positiva, aquele desejo ardente de anunciar novamente Cristo ao homem contemporâneo, sempre apoiado na base concreta e precisa, que são os documentos do Concílio Vaticano II”.

A referência aos documentos protege dos extremos tanto de nostalgias anacrônicas como de avanços excessivos, permitindo captar a novidade na continuidade. O Concílio não excogitou nada de novo em matéria de fé, nem quis substituir aquilo que existia antes. Pelo contrário, preocupou-se em fazer com que a mesma fé continue a ser vivida no presente, continue a ser uma fé viva em um mundo em mudança”.

De fato – prosseguiu o Pontífice – “os Padres conciliares quiseram abrir-se com confiança ao diálogo com o mundo moderno justamente porque eles estavam seguros da sua fé, da rocha firme em que se apoiavam. Contudo, nos anos seguintes, muitos acolheram acriticamente a mentalidade dominante, questionando os próprios fundamentos do ‘depositum fidei’ a qual infelizmente já não consideravam como própria diante daquilo que tinham por verdade”.

Portanto, “se a Igreja hoje propõe um novo Ano da Fé e a nova evangelização, não é para prestar honras, mas porque é necessário, mais ainda do que há 50 anos!” – exclamou. “Nas últimas décadas, observamos o avanço de uma "desertificação" espiritual, mas, no entanto, é precisamente a partir da experiência deste vazio que podemos redescobrir a alegria de crer, a sua importância vital para nós homens e mulheres. E no deserto existe, sobretudo, necessidade de pessoas de fé que, com suas próprias vidas, indiquem o caminho para a Terra Prometida, mantendo assim viva a esperança. A fé vivida abre o coração à Graça de Deus, que liberta do pessimismo”.

Este, portanto – concluiu Bento XVI – é o modo como podemos representar este ano da Fé: "uma peregrinação nos desertos do mundo contemporâneo, em que se deve levar apenas o que é essencial: nem cajado, nem sacola, nem pão, nem dinheiro, nem duas túnicas - como o Senhor exorta aos Apóstolos ao enviá-los em missão - mas sim o Evangelho e a fé da Igreja, dos quais os documentos do Concílio Vaticano II são uma expressão luminosa, assim como o Catecismo da Igreja Católica, publicado há 20 anos".

Por fim, o Papa recordou que no dia 11 de outubro de 1962, celebrava-se a festa de Santa Maria, Mãe de Deus. “Que a Virgem Maria brilhe sempre qual estrela no caminho da nova evangelização. Que Ela nos ajude a pôr em prática a exortação do Apóstolo Paulo: ‘A palavra de Cristo, em toda a sua riqueza, habite em vós. Ensinai e admoestai-vos uns aos outros, com toda a sabedoria... Tudo o que fizerdes, em palavras ou obras, seja feito em nome do Senhor Jesus. Por meio dele dai graças a Deus Pai’”.


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por
Rádio Vaticano

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Tudo Começou assim:



1º de fevereiro de 1988, às 5 horas da manhã,
o primeiro locutor anuncia:
a Rádio do Senhor Jesus está no ar!!!

A partir de hoje a Rádio Guarany de Pacajus passa a ser chamada a Rádio do Senhor e administrada pela Comunidade Católica Shalom....
Era o sonho que se tornava realidade. Uma feliz realidade, evangelizar através do Rádio.
Como é bom contemplarmos as incontáveis graças e vitórias que o Senhor realizou nestes 24 anos através da programação da Rádio que sempre buscou oferecer aos seus ouvintes uma programação alternativa de resgate da dignidade humana e dos valores morais e cristãos.
Uma vez que a Igreja acredita e investe muito na evangelização pelo rádio, pois entende que a notícia que fala do cotidiano, dos anseios e esperança do povo é também evangelizadora, mesmo em meio aos desafios já superados e aos que hoje enfrentamos, permanecemos no ar anunciando a Boa Nova do Senhor.